TURMA D-29 DE DIREITO DA UNIRON

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Professora Carolina Montai, de Direito Civil, com os acadêmicos de Direito, turma D-29, no primeiro semestre de 2008

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A turma do bem

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Justiça condena mais um dos assassinos do estudante Vinicius a 8 anos de prisão

O Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Porto Velho condenou a oito anos de prisão, nesta quinta-feira (10), o comerciante Moisés dos Santos, um dos três envolvidos no assassinato do estudante de Administração Vinicius Alencar Moreira, morto com um tiro de pistola .40 na madrugada de 9 de abril de 2005, na avenida Carlos Gomes, em frente ao campo de futebol da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, centro comercial da capital.
Moisés dos Santos foi condenado a cumprir pena no regime semi-aberto por homicídio torpe que impossibilitou a defesa da vítima. Ele estava no banco de trás do carro e atuou motivando o autor dos disparos e o condutor do veículo que perseguiam Vinicius.
O julgamento durou quase dez horas. Para a condenação de Moisés foi fundamental a atuação do advogado Giuliano Viecili, do Escritório João Closs Advogados Associados. Giuliano atuou como assistente da acusação, enfrentando o criminalista Marcos Vilela.
Mesmo tendo a sua pena reduzida, Moisés dos Santos está preso no Urso Branco depois de ser capturado no Rio Grande do Norte, para onde havia fugido após o crime, e vai a novo julgamento no próximo dia 29 na 2ª Vara do Tribunal do Júri, dessa vez por tentativa de homicídio, podendo pegar pelo menos seis anos de prisão. Como respondia por esse processo de tentativa de homicídio e a justiça já havia decretado sua prisão preventiva, ele continua no presídio Urso Branco.
O ASSASSINATO
Vinicius que estava no lugar errado, na hora errada e em companhia da pessoa errada, foi assassinado com um dos seis tiros de pistola disparados contra seu carro pelo também estudante de Direito Israel Duarte dos Santos. A bala entrou pelas costelas, do lado esquerdo da vítima, e atingiu o coração. Vinicius morreu no local.
Em 2007, Israel foi condenado a 12 anos de prisão, recorreu da sentença em liberdade, seu recurso foi negado e ele fugiu e até agora não se conhece seu paradeiro.
O também estudante de Direito Rafael Salvagni de Queiroz, que dirigia o carro, foi julgado e absolvido, mas, nesta quinta-feira, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Rondônia anulou seu julgamento e decidiu que ele sentará novamente no banco dos réus. Os assistentes de acusação haviam recorrido contra a decisão que absolveu Rafael e o TJ entendeu que a decisão do júri contrariou as provas contidas no processo.
O CRIME
Segundo ficou provado, os três envolvidos no assassinato, todos estudantes de Direito, não tinham nada contra Vinicius, mas sim contra um rapaz chamado “Shaid”, que pegou carona no carro da vítima depois de se envolver numa briga na Boate Corsário com Moisés dos Santos, Israel Duarte e Rafael Salvagni.
Após a briga no Corsário, Vinicius e “Shaid” foram para o Posto Tri-Campeão, na avenida Pinheiro Machado, onde os jovens costumavam se reunir. Ao saírem daquele local, seguiram pela avenida Carlos Gomes, onde o carro dos três rivais de “Shaid” emparelhou com o veículo conduzido por Vinicius. Em frente ao campo da Brigada, Israel Duarte dos Santos conseguiu alvejar Vinicius com um dos seis tiros que disparou. As balas eram endereçadas a "Shaid", mas acabaram atingindo Vinicius.
A morte do estudante completou três anos nessa quarta-feira, 9, véspera da condenação de mais um de seus assassinos.

Fonte: Rondoniaovivo.com

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